domingo, 26 de setembro de 2010

Resumo - Estética: Introdução Conceitual

Acesso em: 25/07/2010, às 15h30.
Extraído do livro didático: "Filosofando - Introdução à Filosofia", de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, Ed. Moderna, 1986, edição de 1989. Capítulo 37 - págs. 378 a 381.


No uso comum a palavra estética está relacionada com a beleza, com o que é agradável, sempre como adjetivo, qualidade.
No campo das artes e design, a palavra estética é usada como substantivo, elencando características formais da arte, de acordo com o período e com seu estilo.
A estética, mesmo na filosofia, tem a função principal de exprimir de modo sensível a beleza.
Etimologicamente a palavra estética vem do grego aisthesis – “faculdade de sentir”. Enquanto disciplina filosófica, a estética se relaciona com as teorias da criação e percepção artística.
A estética se depara com questões como “O que é belo?”.
Para Platão, o belo deve se aproximar do ideal universal, não estando vinculado às obras individuais.
O Classicismo funda a estética normativa, onde o objeto é que possui qualidades, independentemente da percepção subjetiva do seu observador.
Acirrando a polêmica, filósofos empiristas como David Hume, classificam a beleza de acordo com o gosto individual.
Segundo Kant, o belo é “aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente”. O Belo é uma qualidade atribuída ao objeto, de acordo com a nossa subjetividade.
Em seguida, Hegel afirma que o conceito de Belo é mutável, acompanhando a mutabilidade dos fatos históricos, da passagem do tempo.
Atualmente cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza, percebida pela experiência estética individual.

Após várias concepções do que seria feio, uma obra feia seria o resultado de falhas na sua execução, ou seja, uma obra mal feita e, por conseguinte não se classificaria como obra de arte.
A subjetividade em relação ao objeto estético tem que se preocupar com o conhecimento, com as particularidades do objeto em detrimento das preferências. O sujeito tem que estar disposto a compreender uma obra, independentemente de suas inclinações pessoais.

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