quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Segmento Áureo e Características Estéticas Clássicas

Tabela com Valores Estéticos Clássicos (Segmento Áureo)


Formas
Normas\ Leis
Organização
Materiais
Cores
Textura
Perfeitas
Realismo
Equilíbrio
Bronze
Puras
Brilho natural
Proporcionais
Naturalismo
Movimento
Mármore branco
Realistas

Simétricas
Rigor matemático\ Geométrico
Harmonia
Cerâmica
Vibrantes

Linhas áureas
Racionalidade

Terracota


Retângulos áureos





Espiral áurea





Antropomorfismo







Referências Bibliográficas:

BARISON, Maria Bernadete. Proporção Áurea. Disponível em: <http://www.mat.uel.br/geometrica/php/pdf/dg_prop_%C3%A1urea.pdf>. Acesso em: 24 set. 2010.

UNICAMP. Razão Áurea. Disponível em: <http://www.ime.unicamp.br/~eliane/ma241/trabalhos/aureo.pdf>. Acesso em: 24 set. 2010.

VISCONTI, Leonardo. Geometria do Design: Estudos sobre proporção e composição da forma . Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/14037648/Leo-Visconti>. Acesso em: 24 set. 2010.

WIKIPÉDIA. Proporção áurea. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea>. Acesso em: 24 set. 2010.

FERRAZ, Henrique. Sistemas de Proporções Matemáticas: A Proporção na Grécia Antiga. Disponível em: <http://cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_26/proporcao.html>. Acesso em: 24 set. 2010.

domingo, 26 de setembro de 2010

Resumo - Estética: Introdução Conceitual

Acesso em: 25/07/2010, às 15h30.
Extraído do livro didático: "Filosofando - Introdução à Filosofia", de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, Ed. Moderna, 1986, edição de 1989. Capítulo 37 - págs. 378 a 381.


No uso comum a palavra estética está relacionada com a beleza, com o que é agradável, sempre como adjetivo, qualidade.
No campo das artes e design, a palavra estética é usada como substantivo, elencando características formais da arte, de acordo com o período e com seu estilo.
A estética, mesmo na filosofia, tem a função principal de exprimir de modo sensível a beleza.
Etimologicamente a palavra estética vem do grego aisthesis – “faculdade de sentir”. Enquanto disciplina filosófica, a estética se relaciona com as teorias da criação e percepção artística.
A estética se depara com questões como “O que é belo?”.
Para Platão, o belo deve se aproximar do ideal universal, não estando vinculado às obras individuais.
O Classicismo funda a estética normativa, onde o objeto é que possui qualidades, independentemente da percepção subjetiva do seu observador.
Acirrando a polêmica, filósofos empiristas como David Hume, classificam a beleza de acordo com o gosto individual.
Segundo Kant, o belo é “aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente”. O Belo é uma qualidade atribuída ao objeto, de acordo com a nossa subjetividade.
Em seguida, Hegel afirma que o conceito de Belo é mutável, acompanhando a mutabilidade dos fatos históricos, da passagem do tempo.
Atualmente cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza, percebida pela experiência estética individual.

Após várias concepções do que seria feio, uma obra feia seria o resultado de falhas na sua execução, ou seja, uma obra mal feita e, por conseguinte não se classificaria como obra de arte.
A subjetividade em relação ao objeto estético tem que se preocupar com o conhecimento, com as particularidades do objeto em detrimento das preferências. O sujeito tem que estar disposto a compreender uma obra, independentemente de suas inclinações pessoais.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Resumo – Iniciação à Estética – Capítulo IV – Teoria Aristotélica da Beleza – Ariano Suassuna

SUASSUNA, Ariano. Teoria Aristotélica da Beleza. In: SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. Cap. , p. 51-58.


Aristóteles abandona inteiramente o idealismo platônico, no que diz respeito à Beleza como em outros campos. Segundo o filósofo, a beleza de um objeto é decorrente de certa harmonia, ou ordenação, existente entre as partes desse objeto entre si e em relação ao todo.
O Belo exige características como, certa grandeza ou imponência, e, ao mesmo tempo, proporção e medida nessa grandeza, em resumo é necessário harmonia ou ordem, grandeza e proporção.
Os gregos identificavam a beleza com o Belo clássico, já Aristóteles mostra que a Beleza possui vários aspectos além do Belo. A fórmula que traça as fronteiras da Beleza é “a unidade na variedade”.





O mundo, vindo do caos e a luta constante entre esta visão de mundo e da vida, como uma batalha entre a harmonia idealizada e desejada e os destroços do caos ainda presentes são fundamentais no pensamento aristotélico.
Aristóteles admitia a desordem e a feiúra como elementos capazes de estimular a criação da Beleza através da Arte. Para ilustrar tal pensamento, o filósofo considera a Comédia como uma Arte do feio, mas mesmo assim a inclui no campo estético.

Diferentemente de Platão, que considerava a Beleza um empréstimo de uma luz superior, Aristóteles considera a Beleza como uma propriedade particular do objeto. Essa é a sua contribuição mais importante para definição da essência da Beleza, buscando uma objetividade do ponto de vista realista, recorrendo apenas ao próprio objeto para explicá-la.




Juntamente a essa definição objetiva da Beleza, o filósofo propõe que não é mais no objeto que ele estuda a Beleza, mas sim nas repercussões que ela desencadeia no espírito do contemplador. A Beleza é o objeto que agrada ao sujeito pelo simples fato de ser apreendido e fruído. O prazer estético decorre da apreensão, sem nenhum esforço, do objeto, pelo espírito do indivíduo.
O realismo não se confunde com nenhum pensamento reduzido ou estreito, pois ele revela a própria essência dos objetos. A realidade é detentora de verdades tão altas e nobres quanto o idealismo.
Em resumo, o pensamento platônico e o aristotélico são processos diferentes de definição da realidade íntima das coisas.