quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Resumo – Iniciação à Estética – Capítulo 8 – Teoria Hegeliana da Beleza – Ariano Suassuna

SUASSUNA, Ariano. Teoria Hegeliana da Beleza. In: SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. p. 87-93.





Hegel foi o maior dos pensadores idealistas do século XIX. Segundo a Teoria Hegeliana da Beleza, “a unidade da Ideia e da aparência individual é a essência da Beleza e da sua produção na Arte”.
O filósofo faz uma distinção entre a Beleza e a Verdade: “A Verdade é uma ideia enquanto considerada em si mesma, em seu princípio geral” e “... A Beleza se define como a manifestação sensível da idéia...”.
Hegel, como um racionalista faz oposição ao que foi proposto por Kant, não aceitando o fato de que a Beleza possa ser algo não-conceitual, já que ela advinda da Verdade e essa é adquirida através de um pensamento conceitual.
Trata, ainda, da distinção entre Ideia e Ideal: A Ideia, considerada enquanto em si mesma é a Verdade. É a realidade em sua essência. Já o Ideal é a Beleza, a Verdade exteriorizada no sensível e no concreto.
Outros conceitos abordados são da Liberdade e Necessidade: “... A liberdade é a modalidade suprema do Espírito. Ora, enquanto a liberdade permanece puramente subjetiva e não se exterioriza o sujeito de choca com o que não é livre, como que é puramente objetivo, isto é, com a necessidade natural...”
O homem só pode romper essa contradição através da comunhão com o Absoluto, com a Ideia.
A seguir apresenta as três etapas do Absoluto: A Arte, a Religião e a Filosofia.
A Arte: a espiritualização do sensível;
A Religião: A absorção da contemplação da Arte;
A Filosofia: É a síntese dessas duas etapas anteriores, fundamentais para o caminho do homem na busca do Absoluto. É através da filosofia que o homem tenta superar a contradição fundamental do seu destino, estar dividido entre a espiritualidade e os seus desejos e paixões.
A Beleza se dispõe a aliviar esse conflito inerente à condição humana.
Segundo Hegel a Tragédia é uma situação que depende da Vontade e não das fatalidades exteriores. Já a Comédia exerce o papel de satisfação, elevação do sujeito, que se sente seguro e superior à crueldade e desgraças da vida.




Resumo – Iniciação à Estética – Capítulo 6 – Teoria Kantiana da Beleza – Ariano Suassuna

SUASSUNA, Ariano. Teoria Kantiana da Beleza. In: SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. p. 69-78.

A Teoria Kantiana pretende atribuir a existência da Beleza ao sujeito e não ao objeto.
Segundo o filósofo seria impossível resolver as questões estéticas, pois existem diferenças entre juízos estéticos e de conhecimento, motivo pelo qual não existe a possibilidade de determinar uma solução, uma fórmula que defina Beleza ou Arte.
Os juízos estéticos não podem ser conceituados, transformados numa concordância geral, já que estão estritamente relacionados à reação pessoal do sujeito, do contemplador diante do objeto.
Kant apresenta: O Juízo de Conhecimento, que depende de uma validez geral, um consenso; O Juízo sobre o agradável, dependente das sensações pessoais e o Juízo Estético, no qual cabe um paradoxo, pois apesar de não possuir um conceito exige a validez universal, o consenso já citado no Juízo de conhecimento.
Na teoria de Kant a Beleza é chamada de “satisfação determinada pelo juízo de gosto” e é aquilo que “agrada universalmente sem conceito”.
O segundo ponto paradoxal da teoria consiste no fato de que a satisfação do sujeito, o que lhe parece agradável está relacionada a faculdades necessariamente comuns a todo homem.
O terceiro paradoxo consiste na diferença do interesse físico de satisfação, como saciar a fome, por exemplo, tratando-se de um “prazer interessado” e o “prazer da natureza”, causado pela simples alegria contemplativa. Para Kant o sentimento da Beleza não se propõe a satisfazer nenhuma inclinação ou necessidade é um “prazer desinteressado”, algo que independe da existência do objeto. O agradável, a beleza e o bem são satisfações, porém somente a proporcionada pelo gosto da Beleza é validamente desinteressada.
Para obter o entendimento do quarto paradoxo Kantiano, é necessário fazer a distinção entre fim e finalidade. Segundo ele o fim está relacionado ao objeto e a sua destinação útil e a finalidade está relacionada à sensação harmoniosa e agradável experimentada pelo sujeito. O fim é ligado a propriedades do objeto, e o juízo estético é subjetivo. A conclusão é a de que “o juízo estético não tem outro fundamento senão a forma da finalidade de um objeto”.
Kant apresentou a diferença entre a “Beleza livre”, que não depende de nenhum conceito do que seja o objeto e a “Beleza aderente”, que supõe a perfeição desse objeto baseado no conceito formado. A conclusão é a de que a “Beleza livre” é considerada a única esteticamente pura.
Apesar das divergências apresentadas na teoria Kantiana, o seu pensamento é consolidado como uma das maiores contribuições no campo da Estética.
 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Análise dos objetos de design segundo as visões platônicas e aristotélicas


A análise de objetos projetados por um designer, segundo as concepções platônicas e aristotélicas deve ser antecedida de uma exposição com algumas das principais divergências entre os dois filósofos. Dessa forma, essa análise poderá ser contextualizada através dessas divergências e observações.

Platão
Aristóteles
O ideal é inatingível
O ideal está no homem
A Beleza é uma lembrança do mundo das ideias
A beleza é uma propriedade do Objeto
A Arte descobre as formas do mundo das ideias
A arte cria novas formas





Os dois objetos apresentados são do pintor, escultor, gravador e designer José Mesquita.
Participou de mais de 150 exposições, individuais e coletivas, no Brasil e no exterior.
Criador e primeiro curador do Prêmio CDL de Artes Plásticas da Câmara de Dirigentes Lojista de Fortaleza e do Parque das Esculturas em Fortaleza.
Possui obras em coleções particulares e espaços públicos no Brasil e no exterior.
É diretor de criação da Creativemida, empresa cearense desenvolvedora de portais para a internet e computação gráfica multimídia.


Análise Platônica:


Segundo Platão o belo é o bem, a verdade e a perfeição existem em si mesmas, e residem no mundo das idéias.
Para o filósofo qualquer coisa corpórea, vinda da natureza ou fruto da criação humana é mera imitação dos modelos ideais que habitam o mundo das essências e por isso, é impossível que atinja a Beleza Absoluta. No entanto, isto não impede que a beleza de um objeto, como o copo e a bandeja não sejam assimilados pelo homem. Ela é percebida proporcionalmente a relação da beleza do ser material com a Beleza Absoluta, mas jamais será plena. Será sempre uma sombra do seu modelo ideal.
De acordo com a visão platônica a arte e o belo são coisas distintas, pois a beleza está no ideal, sendo a arte apenas uma forma de reconhecimento que busca esse ideal na transformação da matéria.
O copo e a bandeja, com locais determinados para a colocação das mãos e dos dedos, são imitações do que seria ideal. O objeto e as formas humanas se “fundem”, idealizando a formação de um modelo ideal, porém esse modelo jamais será dotado da beleza Absoluta.

Análise Aristotélica:



Aristóteles era um filósofo que defendia o Empirismo, segundo ele, as idéias são adquiridas  através da experiência, atribuindo grande importância para o mundo exterior e para os sentidos, sendo a única fonte do conhecimento e aprimoramento do intelecto. A beleza tinha que atender requisitos como: ordem, harmonia e proporção.
Diferentemente de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias dá-se através da observação dos objetos.
Aristóteles propôs que tudo no mundo tinha um propósito. Esta é uma noção particularmente importante para entender a idéia de um projeto (design), que requer um projetista (designer). “Teleologia” é o termo usado para exprimir a idéia de uma razão final, um propósito, um objetivo, e que permeia os argumentos em favor de um “design”. Desta forma, o “design” seria a maneira através da qual um “designer” (projetista) manifesta seus propósitos, seus objetivos. Logo, qualquer argumento de criação traz teleologia na sua essência. Aristóteles é considerado o pai da teleologia.
O designer responsável pela criação do copo e da bandeja precisou experimentar a sensação de segurar os objetos, de saber os fins a que se destinavam. Partindo dessa experiência sensorial agregou ao projeto funcionalidades como os locais determinados para o posicionamento da mão e dos dedos que segurariam com maior praticidade o copo ou a bandeja.


Referências Bibliográficas:

BOTELHO, José Francisco. A lógica de Aristóteles. Disponível em: <http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/096/filosofia/logica-aristoteles-595331.shtml>. Acesso em: 12 nov. 2010.

PIRAUÁ, José. A Idade Dogmática. Disponível em: <http://www.slideshare.net/piraua/estetica-2009-1-aula02-idade-dogmatica>. Acesso em: 12 nov. 2010.

ALMEIDA, Roberto. Epicuro e o questionamento do "argumento do design". Disponível em: <http://scienceblogs.com.br/quimicaviva/2010/05/epicuro_e_o_questionamento_do.php>. Acesso em: 12 nov. 2010.

MESQUITA, José. Design: Objetos inusitados. Disponível em: <http://scienceblogs.com.br/quimicaviva/2010/05/epicuro_e_o_questionamento_do.php>. Acesso em: 12 nov. 2010.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Referências Bibliográficas do Post Anterior

VASCONCELOS, Ana Lúcia. A Dialética da Moda. Disponível em: <http://www.saldaterraluzdomundo.net/cultura_centrosculturais.htm>. Acesso em: 02 out. 2010.

VOGUE (Estados Unidos). Spring 2009 Ready-to-Wear. Disponível em: <http://www.style.com/fashionshows/complete/slideshow/S2009RTW-CKLEIN/>. Acesso em: 02 out. 2010.

MACHADO, Lili. A evolução da indumentária pela visão dos grandes mestres da pintura: Contexto histórico do Neoclassicismo. Disponível em: <http://lilimachado.wordpress.com/2008/10/14/contexto-historico-do-neoclassicismo/>. Acesso em: 02 out. 2010.

LIMA, Laura Ferraza. Moda além do óbvio: Maria Antonieta entre o rococó e a Revolução. Disponível em: <http://www.modamanifesto.com/index.php?local=detalhes_moda&id=249>. Acesso em: 02 out. 2010.

A HISTÓRIA da arte: Época do Rocóco. Disponível em: <http://aventeurasnarte.blogspot.com/2010_06_01_archive.html>. Acesso em: 02 out. 2010.

AMANDA ZACARKIM (São Paulo). Calvin Klein. Disponível em: <http://manequim.abril.com.br/moda/editorial/looks-inspirados-no-estilo-da-grife-calvin-klein-529975.shtml>. Acesso em: 02 out. 2010.

MAZZINI, Priscila; ABREU, Nayara; S., Ana. Moda é conhecimento: Minimalismo. Disponível em: <http://modaconhecimento.blogspot.com/2009/06/minimalismo.html>. Acesso em: 02 out. 2010.

CALVIN Klein Disponível em: <http://www.riquissimos.com.br/calvin-klein/>. Acesso em: 02 out. 2010.

CARRION, Wellington. Minimalismo. Disponível em: <http://imasters.com.br/artigo/4271/teoria/minimalismo/>. Acesso em: 02 out. 2010.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Análise de imagens e crítica estética a partir do quadro de valores estéticos clássicos

Imagem 1












MARIA ANTONIETA


A imagem retrata Maria Antonieta de Habsburgo, que foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte do imperador da França, de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Ela viveu no século XVIII, nasceu em meados do século e morreu em conseqüência da Revolução Francesa.
Desde o momento em que Maria Antônia, a arquiduquesa de 14 anos nascida na Áustria, chegou à França para se casar com o herdeiro do trono Bourbon, questões de vestuário e aparência provaram-se centrais para a sua existência.

Como futura rainha, e mais tarde a rainha reinante, um rígido protocolo governava muito do que ela vestia como vestia, quando vestia e até quem a vestia.

A Rainha identificou na moda um trunfo para sua luta pelo prestígio social, já que muitos franceses odiavam a rainha por esta ser austríaca e pelas suas maneiras frívolas. Até certa medida, essa estratégia não era nova, o Rei Sol, Luís XIV, havia promovido suas pretensões absolutistas em parte mediante a adoção de trajes tão imponentes e assombrosos que os espectadores tinham pouca escolha senão admitir sua supremacia.


Reclusos na vida da corte, tanto Luís XVI quanto Maria Antonieta não foram incentivados a conhecer mais sobre o que acontecia no mundo iluminista, sobre a realidade, sobre os problemas do país. Apesar do esclarecimento da época, a monarquia ainda era vista como algo divino, independente da vontade dos súditos. Por isso a recusa do rei, até o final, em aceitar uma constituição e uma posição menos poderosa nessa nova forma de governo. Por conta dessa teimosia, tanto ele quanto a rainha acabaram sendo acusados e executados como traidores da França.
A imagem de Maria Antonieta, denegrida durante a Revolução Francesa, foi reabilitada após sua morte.


ESTILO ROCOCÓ



O período foi marcado pelo rococó. Ainda que o termo tenha sido utilizado de forma depreciativa no século XIX, por ser comparado com excessos e frivolidades, hoje se refere a um estilo artístico representativo da cultura francesa. A cultura responsável pelo estilo rococó se caracterizava pela busca do prazer pessoal. Isso incluía também a indumentária que nessa época foi elevada à categoria de arte. Este estilo de vestir dividiu-se em duas direções opostas, uma da estética artificial e outra que manifestava um desejo de retorno à natureza.
Para as mulheres o espírito essencial da moda rococó residia na elegância, no refinamento e nos enfeites.  Todo esse esplendor rococó, nos detalhes, nos motivos ligados à natureza se traduz numa moda de exageros requintados.




Análise da imagem 1 e crítica estética a partir do quadro de valores estéticos clássicos:



O traje de Maria Antonieta exibe uma exuberância assimétrica e com a presença de movimento,
apesar do visível exagero, busca a delicadeza. A vestimenta é composta por um corpete justo e uma saia extremamente armada. Mostra um abandono das hierarquias estéticas preconizada pela herança clássica, procurando fugir das linhas e dos ângulos retos, com arabescos rebuscados e assimetria na ornamentação. As cores são claras, com tons pastéis e certo douramento, as linhas são curvas, orgânicas e apresentam um caráter mais lúdico. O realismo clássico cede lugar a uma visão emocional. Como resultado, as inclinações do período tendem para o humano e o sentimental, para pessoas comuns, com suas fraquezas, e que buscavam o prazer (hedonismo). Podem ser verificadas no traje várias texturas suaves (sedas, brocados) e motivos florais para dar vazão ao gosto pela natureza.
De acordo com uma análise baseada nas teorias platônicas, o traje é uma cópia, uma imitação de um ideal concebido no mundo das ideias. A beleza é inexistente, por tratar-se de uma imitação da natureza, com toda a sua artificialidade, impregnados pela interferência e participação do juízo humano.
Na visão aristotélica a beleza é inerente ao homem, porém depende de critérios como: Simetria, proposição e ordenação, harmonia ou ordem, grandeza e proporção, critérios esses que não se relacionam com a estética do estilo Rococó e não são encontrados no traje analisado de Maria Antonieta.

Imagem 2


CALVIN KLEIN

A imagem refere-se ao desfile da Calvin Klein na semana de moda de Nova Iorque, Primavera - Verão 2009.
A marca americana apresenta uma moda minimalista de corte simples e de cores neutras. O estilista Calvin Klein (nome completo: Calvin Richard Klein) nasceu no bairro do Bronx, o mais pobre de Nova York, em 19 de novembro de 1942, filho de pais judeus que imigraram da Hungria.


Calvin se formou numa escola técnica de Artes e iniciou, mas não concluiu o curso superior de Moda em Nova York. Seu talento foi cedo reconhecido pelo Barão de Gunzburg, que foi editor de revistas importantes como Vogue e Harper’s Bazaar. Graças ao apoio do Barão, a grife Calvin Klein, criada em 1968, logo se tornou popular entre a elite americana.
A marca Calvin Klein abrangeu diversos produtos, incluindo alta costura feminina, jeans, roupas íntimas masculinas e femininas, perfumes, roupas de cama; para cada produto, uma nova divisão da marca foi criada, resultando em Calvin Klein, ck Calvin Klein, Calvin Klein Jeans, Calvin Klein Home, etc.

Em 2002, a marca Calvin Klein foi vendida para a multinacional americana PVH Phillips-Van Heusen por aproximadamente US$ 400 milhões; atualmente, a direção de criação da marca cabe ao brasileiro Francisco Costa.  









MINIMALISMO











O Movimento Minimalista marcou profundamente a base da criatividade dos artistas do século XX. É o símbolo do essencial, utilizado principalmente nas artes visuais, design em geral e música. O Minimalismo traz consigo fortes heranças do Construtivismo Russo que, através da experimentação formal, procurava uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda a humanidade.
O minimalismo hoje se mostra presente também no raciocínio lógico da programação, tableless e demais áreas da informática. A necessidade de reduzir linhas e manter a mesma imagem é também um ato simples de minimalismo.


O minimalismo é uma das correntes mais antigas da moda, caracteriza-se basicamente por cores

O minimalismo é uma das correntes mais antigas da moda, caracteriza-se basicamente por cores sóbrias e poucos detalhes. Aparentemente a roupa minimalista é uma roupa simples, mas não é. A peça minimalista tem cortes estruturados e precisam ter um design perfeito.
Na moda, os estilistas minimalistas, são conhecidos por seu impecável trabalho de modelagem e primazia no corte e acabamentos. Os tecidos são quase sempre tecidos tecnológicos.Os estilistas que possuem essas características são, por exemplo: Yohji Yamamoto, Jill Sander, Andre Courréges, Mary Quant, Martin Margiela e Lanvin.

Análise da imagem 2 e crítica estética a partir do quadro de valores estéticos clássicos:

O vestido da coleção primavera/verão 2009 é formado por linhas puras minimalistas e com rigor geométrico, quase quadrado, com volumes arquitetônicos bem estruturados. Fica nítida a perfeição e precisão do corte e da montagem da roupa, com simetria e proporcionalidade, trabalhando alicerces como formas, acabamento e modelagem, que necessitam e expressam extrema racionalidade e lógica. Existe o movimento com o equilíbrio e depuração das formas. A cor é branca e pura.
De acordo com os conceitos de beleza platônicos, a análise é compatível com a que já foi feita anteriormente na imagem 1.
Na visão aristotélica, a roupa pode ser considerada bela, pois atende aos critérios de simetria, proporcionalidade e harmonia. Segundo o filósofo, a Beleza é uma propriedade particular do objeto.